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O Insumo Farmacêutico Ativo (IFA), o impacto no medicamento e nos negócios

Por Denis Padeiro

Ao longo da minha trajetória dentro da indústria farmacêutica pude constatar uma crescente conscientização do impacto do IFA no medicamento, como sempre falo, não tem como fazer um produto de qualidade com um IFA problemático, parece óbvio, mas nem sempre é (ou foi). Fazendo uma analogia, não se faz um bom queijo com leite ruim.

As resoluções da Anvisa e os Guias Internacionais foram fundamentais nessa conscientização, como por exemplo o ICH Q11 (Development and Manufacture of Drug Substances) estabelece que a qualidade pretendida do IFA deve ser determinada através da consideração de seu uso no medicamento, bem como do conhecimento e da compreensão de suas propriedades ou características físicas, químicas, biológicas e microbiológicas, que podem influenciar o desenvolvimento do medicamento. Assim, os atributos críticos de qualidade do IFA devem ser estabelecidos de acordo com o perfil de qualidade alvo do produto.

Ao longo da minha trajetória dentro da indústria farmacêutica pude constatar uma crescente conscientização do impacto do IFA no medicamento, como sempre falo, não tem como fazer um produto de qualidade com um IFA problemático, parece óbvio, mas nem sempre é (ou foi). Fazendo uma analogia, não se faz um bom queijo com leite ruim.

As resoluções da Anvisa e os Guias Internacionais foram fundamentais nessa conscientização, como por exemplo o ICH Q11 (Development and Manufacture of Drug Substances) estabelece que a qualidade pretendida do IFA deve ser determinada através da consideração de seu uso no medicamento, bem como do conhecimento e da compreensão de suas propriedades ou características físicas, químicas, biológicas e microbiológicas, que podem influenciar o desenvolvimento do medicamento. Assim, os atributos críticos de qualidade do IFA devem ser estabelecidos de acordo com o perfil de qualidade alvo do produto.

Na minha experiência internacional ficou claro que o trabalho em parceria com os fabricantes para adequá-los a nova realidade é fundamental no sucesso dos deferimentos.

Concluindo, é determinante desenvolver uma visão abrangente e estratégica para mapear devidamente os riscos que o IFA pode trazer para o produto, do ponto de vista técnico/regulatório e do negócio, pois qualquer indeferimento pode atrasar a lançamento do produto ou a comercialização dos existentes.

Ainda há um longo caminho a ser percorrido até que todo o mercado brasileiro esteja regularizado, porém a conscientização e ações precisam ser imediatas para não impactarem nos negócios das empresas e nem na saúde pública.

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Predição in silico dos Produtos de Degradação da cefalexina com o software Degradation Plot

Como reduzir tempo e custo, obtendo interpretabilidade nos estudos de degradação, através da Avaliação Teórica Prévia e a Análise Crítica do perfil de degradação exigidas no contexto das revisões da RDC 53/2015 e do Guia 04/2015.

Resumo

Esta nota de aplicação descreve uma avaliação in silico abrangente dos produtos de degradação da cefalexina, utilizando o Módulo A – Produtos de degradação do software Degradation Plot. A partir dessa ferramenta computacional foi possível identificar os grupos funcionais da cefalexina que são suscetíveis à degradação, assim como a predizer as principais vias de degradação e os produtos de degradação potenciais a serem formados em condições de estresse. Ademais, a avaliação in silico pode forneceu informações relevantes para definir e justificar os parâmetros de degradação (endpoints), que poderiam ser usados no delineamento experimental do Estudo de Degradação Forçada, em conformidade com a RDC 53/2015, Guia 04/2015 e suas vindouras atualizações.

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Evaluation of QSAR models for predicting mutagenicity: outcome of the Second Ames/QSAR international challenge project

Regulatory bodies are interested in using in silico methods to address animal welfare issues, reduce costs, and obtain information regarding chemicals that are difficult to purify for in vivo and in vitro tests. In silico models, such as quantitative structure−activity relationships (QSARs), can be used to predict the biological activities of chemicals from their structure. A type of QSARs is Ames/QSAR, which is based on the Ames test data and can predict the mutagenicity of a chemical. Ames/QSAR models are currently used to predict the mutagenicity of impurities in pharmaceuticals [1] and other chemicals, such as pesticides and their metabolites [2].